Declaração faz referência aos embates entre o Ministério da Saúde e o governo de São Paulo na distribuição de imunizantes contra a Covid-19
Rebeca Borges
13/09/2021 15:44,atualizado 13/09/2021 16:13 Radio Esperança Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta segunda-feira (13/9), que o país enfrenta uma “Torre de Babel vacinal”.
A declaração faz referência aos embates entre o Ministério da Saúde e o governo de São Paulo na distribuição de imunizantes contra a Covid-19.
Em conversa com jornalistas, o ministro criticou gestores que não seguem as recomendações do Plano Nacional de Imunizações (PNI).
Ele citou o estado de São Paulo que, contrariando a decisão do governo federal, anunciou a aplicação da dose de reforço em idosos de 60 anos ou mais, a partir da última segunda-feira (6/9).
A recomendação do Ministério da Saúde é que as unidades federativas administrem, a partir da próxima quarta-feira (15/9), a dose de reforço em pessoas de 80 anos ou mais.
“Há estados anunciando que vão vacinar idosos acima dos 60 anos. Então, fica difícil. Como conseguiremos conduzir a campanha de vacinação com essa espécie de Torre de Babel vacinal? Vamos juntos, que aí vamos mais seguros, mais firmes”, pontuou.
AstraZeneca
Na última semana, o estado de São Paulo afirmou que o governo federal estaria devendo 1 milhão de vacinas da AstraZeneca. O governador João Doria (PSDB) afirmou que entraria com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para receber os imunizantes.
Nesta segunda-feira, a Prefeitura de São Paulo começou a utilizar o imunizante da Pfizer para vacinar pessoas que estão com a segunda dose da AstraZeneca atrasada, já que os estoques da cidade estão desabastecidos do fármaco.